Os olhos voltam a abrir-se...
Esperado sopro que me inflama…
Sinto o calor carmim que liberto
Prendendo mais carbónicas partículas de mim.
A cinza que me envolve desaparece.
Acre e áspera,
Acaricia minha pele de fogo e de nada.
Luz ao meu contemplamento.
Reconheço este meu lugar:
A profetizada taça que construí,
Onde me amei e consumi.
Respiro fundo.
Ainda sinto o aroma de mirra queimada no ar.
Ainda se ouve a mística melodia fúnebre a entoar.
Ecoa em todas as minhas cavidades
E lentamente abandona meus ouvidos.
Estico o corpo ao infinito. Toco-lhe.
Mais um milénio acabado de vislumbrar.
Bato as asas e parto,
Já não tenho nada que me prenda aqui.
Sou a Ave do Fogo e da Vida,
Sou Fénix, e renasci.
2 Sensações:
Olá!! Cá estou eu a fazer papel de bom amigo e comentar aqui no teu novo blog!
Devo-te dizer que fizeste muito bem em prosseguir com o teu "instinto artistico-poético" e que o fim do outro blog não te tivesse limitado (nao quero ser responsabilizado por nada! lol)
Quanto ao poema... o que é que posso dizer... bem é à Nechtan! lol
Resta-me desejar sucesso a este blog e muita inspiração que também é preciso.
P.S.: Notar o aumento progressivo do número de versos em cada estrofe (diz o Nechtan)
P.S. 2: Quem tiver mais análises estróficas e métricas a fazer não se iniba...
:)
Olha, para não ficar na página inicial "1 SENSAÇÕES" vou por mais este comentário para ficar mais correcto. Não vamos estar aqui a estragar o layout gramatical do blog não é...
(Não, não vou por aqui um LOL gigante não te preocupes, se não ainda estragava o layout estrutural aqui da página e era um problema...)
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